Jeffrey Eugenides – autor de As virgens suicidas/ Yukio Mishima – autor de Confissões de uma máscara, e seu "São Sebastião" / Adam Thirlwell – inglês do tipo que eu gosto, não o lord, mas o beberrão, escreveu Politica, livro pelo qual sou fascinado/ Bertolucci – dono da câmera dos movimentos eróticos, mas a referência aqui é o erotismo-bucolismo de Beleza Roubada/ Caetano – por que além de tudo, usou e abusou da poesia concreta.
Rachel de Queiroz – escreveu As três marias, feminina, ousada, a primeira imortal/ Raduam Nassar - autor de Lavoura Arcaica, um gênio/ Melissa Panarello – escreveu 100 escovadas antes de ir pra cama, autobiográfico e erótico, o livro traz o lirismo que outras propostas parecidas não conseguiram alcançar/ Xavier Dólan – diretor de Amores Imaginários, dá o devido valor aos conflitos da juventude/ Os Tropicalistas – porque misturaram as cores da paisagem/ Paulo Leminsky – porque suas poesias apertam onde a alma carece de compreensão/
Luis Buñuel – quando menos surrealista, o diretor produziu obras como Bela da tarde e Esse obscuro objeto do desejo/ Sartre - por explorar um problema insolúvel - o livre arbítrio/ Machado de Assis – porque foi um dos poucos autores que conversou comigo/ Sofia Coppola – diretora de As virgens suicidas, mas sua obra vai bem além disso/ Kerouac – porque mostrou que a literatura pode ser livre em todos os sentidos/ Neruda – e o seu Cem sonetos de amor/ Valêncio Xavier - porque buscou visualidade nas páginas, uma das minhas maiores referências.
